Veja até o fim, que o curta de Yuri V. Santos, autor da divertidíssima Tragicomédia acadêmica – só vai melhorando.
Duas entrevistas de Tom Stoppard
No programa de um sujeito chamado Charlie Rose.
O vídeo tem uma hora, e os primeiros 30 minutos são com Tom Stoppard.
Esta entrevista aconteceu quando sua peça The Invention of Love estava sendo montada na Broadway. A peça fala de A. E. Housman, poeta e latinista inglês e está cheia de discussões filológicas. Mas, como sabemos, ser “difícil” é a coisa mais democrática que existe. Condescendência é tirania.
Das peças de Stoppard que li (nunca vi nenhuma), é a minha favorita.
Aqui Tom Stoppard só aparece aos 19m35s, mas é a melhor entrevista. Sugestão: deixe o YouTube ir carregando o vídeo até o final e depois pule até a parte que interessa. Foi o que eu fiz.
Stoppard fala mais de sua então mais recente produção encenada em NY, The Coast of Utopia. Talvez os leitores já tenham reparado que pus, há um bom tempo, um link para o site da peça aí na barra. Também traduzi dois trechos da trilogia – a qual, aliás, está à venda na Livraia Cultura: Voyage, Shipwreck, Salvage.
E se você ficar tão vidrado no assunto dos revolucionários russos quanto eu fiquei, certamente vai querer isto – o livro que inspirou Tom Stoppard.
Onde estava Deus no 25 de abril?
Até amanhã o trabalho e a UFRJ me possuem. Mas os leitores não terão de esperar até depois de amanhã para saber em que venho trabalhando. Aguardem – e, enquanto isso, divirtam-se com essa pequena maravilha.
Via 31 da Armada.
Futebol com carros
Estou tentando escrever um texto, e simplesmente não consigo encontrar o tom. Enquanto isso, deixo-os com um dos vídeos mais divertidos de todos os tempos. Dá vontade de gritar, como os anglos: This is brilliant!
Maio, maduro maio
Mas, para realmente apreciar a música, você precisa nunca querer saber do que é que a letra está mesmo falando. Fique com a Teresa Salgueiro, que já está muito bom.
Pessoas aleatórias tocando no metrô de Nova York
E aqui está ainda mais uma outra manifestação musical radicalmente diferente das duas anteriores. Infelizmente só peguei o final, mas o par idêntico era imperdível…
Aqui em Nova York cultura realmente é uma coisa que se respira no ar, não apenas se ensina na escola ou se vê nos livros. Existe uma grande concentração de pessoas que tocam instrumentos, escrevem, compõem, fazem números cômicos de improviso, lêem papers científicos, atuam em teatro, pintam, dançam, etc, etc, etc. Em todas as boas universidades que visitei existe um (por vezes vários) pianos de cauda espalhados pelo campus, disponíveis para quem quiser sentar e tocar. No campus principal de Columbia, por exemplo, sem qualquer conexão direta com a escola de música, sei da localização de pelo menos três – um deles numa das salas de leitura do departamento de filosofia – o qual aliás, ocupa um prédio inteiro. Na sala de estar do departamento de matemática da NYU também há um. E os alunos – de matemática! – de fato sentam e tocam. Entra-se lá e tem alguém tocando Chopin, por exemplo. Na PUC do Rio, teoricamente um dos diamantes na coroa do mundo acadêmico brasileiro, cadê? Onde está a valorização espontânea da alta cultura fora da sala de aula e dos relatórios à Capes? Ah, sim, deve estar nos sujeitos que ficam tocando berimbau nos pilotis.
Aliás, ironicamente, isso *não* falta aqui. A coisa mais fácil do mundo é achar uma academia que ensine capoeira em Nova York. Difícil é achar no Brasil alguém tocando Chopin no intervalo entre as aulas.
Pessoas aleatórias tocando no metrô de Nova York
Este vídeo aqui infelizmente está com uma qualidade de som bastante prejudicada pelo ruído de pessoas conversando e trens passando. Mas também, o que esperar de algo que foi gravado quase na entrada de uma das estações de metrô mais movimentadas do mundo? Diversas plataformas em diferentes profundidades permitem acesso a túneis de diferentes linhas. Acima disso tudo, na superfície, fica o Times Square.
Mesmo com todo esse barulho, achei que valia a pena exibir o vídeo. Contraste-se o que esses sujeitos estão tentando fazer com algo menos ambicioso como, por exemplo, ficar batucando num balde.
Em seguida, observe-se o fato de que essa performance está tendo um sucesso financeiro (e de público) infinitamente superior a batucar num balde.
Tirem-se as apropriadas conclusões socio-político-econômico-antropológicas.
Pessoas aleatórias tocando no metrô de Nova York
Continuando a série, aqui está uma cena em que um sujeito demonstra sua habilidade de batucar em um balde.
Isso me leva a querer comentar que não, todas as produções culturais não têm igual valor e relevância. Mas será que ainda é permitido dizer isso?
Tarde demais, agora já disse.
O maior momento da TV brasileira
Parece que algumas pessoas que usam Internet Explorer não conseguem ver os vídeos que eu posto aqui.
A solução é simples. Passe a usar o Firefox.
E, por favor, nunca mais use o Internet Explorer. Para nada.
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