Há alguns anos li metade do livro Os santos que abalaram o mundo, de René Füllöp-Miller. O livro é divivido em cinco capítulos, cada qual sobre um santo diferente. O primeiro fala de Santo Antão e termina com uma anedota muito interessante.
Quando o imperador Constantino se converte ao cristianismo, fica sabendo que há no deserto um eremita muito santo, Santo Antão, e manda perguntar a ele como é que se faz para ser cristão, agora que ele resolveu aderir. O imperador quer saber o que é que deve fazer. Santo Antão diz que o importante é o seguinte, e vou botar em blockquote porque, apesar da relativa breguice, pela desnecessidade, ganha-se em ênfase:
…no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. (Mateus 12, 36)
Mas é claro que você pode achar que o Deus onisciente não estava pensando nas mídias sociais. (Ou que Deus não existe, ou que não é onisciente, mas eu espero que você entenda que não é disso que estou falando.)