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Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta.

Vladimir Nabokov, Lolita (também em ótima tradução para o português).

Não só eu começo a visualizar Alizée recitando Augusto dos Anjos quando a ouço cantar diluvienne e méthylène, como também visualizo Nabokov admitindo: “Ah, eu só queria escrever Morte em Veneza pra macho.”

Ou talvez as analogias estejam erradas, é que eu não consigo passar do primeiro parágrafo – muito bem traduzido – de Lolita, e também só vi o começo do filme de Morte em Veneza.

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