Random People Playing In The New York Subway

Continuando a série de pessoas aleatórias tocando no metrô de Nova York, aqui está um sujeito tocando alguma coisa que eu nem sei se tem nome; parece uma lata amarrada num arame. Esse aqui foi na estação que fica exatamente em frente à entrada principal de Columbia, na rua 116.

Aliás, um comentário à parte – pelo menos aqui em Nova York, os americanos têm mania de não dar nomes às ruas, e sim números. Por um lado é prático, mas por outro as localizações na cidade perdem um pouco da personalidade. Seja qual for o “melhor” sistema, é interessante como as nossas expectativas são moldadas pelo que conhecemos e estamos acostumados. Outro dia eu estava falando com uma americana e ela estava tentando me dizer onde um certo lugar ficava e comentou “The south of Manhattan is so confusing because the streets have all those different names!” Isso é confuso? Confuso é morar na 30th Road, paralela à 30th Drive, ambas cortando a 30th Street, que vai dar na 30th Avenue. Parece brincadeira mas não é; era exatamente meu endereço logo que cheguei aqui.

4 respostas para “Random People Playing In The New York Subway”

  1. Isso acontece em alguns lugares do Brasil, também. Que eu me lembre agora, em Barretos.

    Lá as ruas são numeradas com os ímpares e as avenidas com os pares. A definição de “avenida” lá é “aquilo transversal à rua”.

    Particularmente, acho muito mais fácil de localizar.

  2. Gustavo – é, de fato é prático, mas existem outros fatores a se considerar. Nomes não têm apenas a importância prática de referenciar objetos univocamente. Praticidade por praticidade, as cidades, ou países, ou – por que não – pessoas poderiam ser associadas a números de série ao invés de nomes próprios. Na verdade isso é um dos cenários recorrentes em obras de ficção sobre variadas distopias – como sintoma de uma sociedade em que não há espaço para criatividade e individualidade. Naturalmente, claro, isso é só um aspecto da personalidade de Nova York. Existem infinitos outros espaços para a expressão de individualidade. Andando em alguns quarteirões em Manhattan provavelmente se vê mais diversidade arquitetônica do que em cidades inteiras.

    O interessante é que às vezes esse sistema de numeração nem sequer é muito coerente. Em Manhattan, as ruas vão na direção leste-oeste e à medida que se vai para o norte, elas têm números maiores. Já em Astoria, imediatamente adjacente, atravessando o rio, não só são as avenidas que vão na direção leste-oeste, como o número delas diminui à medida em que se vai para o norte. Totalmente inconsistente com Manhattan. Vai entender. 🙂

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