A mulher simpática

Sempre que leio resenhas nos jornais que falam de como um autor propõe e dispõe; de como ele fala da fragmentação do homem contemporâneo, das margens, da dificuldade ou impossibilidade de formar uma identidade; de como é corajoso; de como chegou a publicar – oh, publicar!, eis aprovação suficiente – , penso na questão crucial e na sua resposta. Você pergunta: “E então, ela é bonita?” E seu amigo responde: “Ela é muito simpática.”

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