1. FARC e a brigada djembe juntas. Li. Em vários sítios. E ainda não acredito. É excesso de realidade. É que isto não é apenas um problema “moral” e “político”. Sabemos que o PCP aprecia o terrorismo quando este é vermelho. Tudo bem. Estão no seu direito. Mas esta questão não se fica por aqui. Não é matéria de opinião, mas de facto. É um problema de
segurança. Se o PCP convidou e acomodou em Portugal uma organização ligada ao narcotráfico, ao terrorismo, lavagem de dinheiro, tráfico de armas, então, temos um problema de Estado. Um problema causado por um acto e não por uma opinião. Dir-me-ão que é apenas uma revista. Que são jornalistas… Mas desde quando é que porta-vozes de terroristas e criminosos são jornalistas? A tal revista é porta-voz de uma entidade terrorista que está na lista da UE.
O PCP tinha o dever público de anunciar isto às autoridades competentes. Agora, todas as polícias ligadas a esta área parecem baratas tontas porque um dos partidos do país que defendem tem mais respeito por uma seita terrorista internacional do que pelos seus próprios cidadãos.
2. Mas o problema mais grave é que o país está a ver esta questão como sendo o resultado de uma opinião. Errado. É um acto. As opiniões devem ficar impunes. Os actos não.
– Henrique Raposo, no blog da Atlântico.
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