Há anos digo aos amigos que não vejo filmes de Oliver Stone, porque são chatos, longos, arrastados e constrangedores. Parece um professor de história do ginásio que recebeu 100 milhões de dólares para contar aquela verdade terrível “que não querem te contar”. “Vou dizer o que eles não querem que você saiba.” E começa a dizer, botando o dedo na sua cara. Pelo amor de Deus. Os amigos vão lá ver os filmes e depois só me resta ser bonzinho e poupá-los do “eu te disse, eu te disse”. Por isso, eu veria um filme sobre o 11 de setembro que fosse dirigido até por Walter Salles, mas não por Oliver Stone.
Outro diretor que me faria desistir é Bernardo Bertolucci. Sou do tipo que consegue assistir a qualquer coisa, mas Antes da revolução e O céu que nos protege me fizeram desistir em 20 minutos. O último imperador também é mui chato. E mesmo que digam que os últimos filmes servem para, digamos, revelar o talento de jovens senhoritas, lembro que isso o John Casablancas faz há mais tempo, e com ainda mais eficiência.