O “filme do Mel Gibson” prestou um grande serviço: obrigando cada um a se posicionar a respeito da paixão de Cristo – evento tão central para o Cristianismo que o cânon da missa se chama “sacrifício” – , separou de vez os hebreus dos filisteus, os que têm um mínimo de decência intelectual e os que são, numa hipótese generosa, inteiros mentecaptos.